Arquivo do mês: maio 2011

Semana Do Meio Ambiente

Expedição Jacaré Pepira – Edição 2011

Conhecer mais sobre as características ambientais do Rio Jacaré Pepira tem sido o principal objetivo da Expedição Jacaré Pepira, projeto este que acontece a cada dois anos desde 2007. A edição de 2011, esta planejada para ser realizada durante todo o ano, com ações que vão além dos levantamentos de campo em buscar informações e dados colhidos in loco das condições e situações ambientais do próprio Rio Jacaré Pepira, também tem levantado informações sobre alguns dos seus principais afluentes, o projeto também busca o conhecimento e as afetividades das comunidades abrangentes pelo Jacaré Pepira, resgatando costumes, histórias e condições ambientais marcantes em décadas anteriores com o objetivo de deixar registros para outras gerações e buscar articulações para fortalecer diretriz e políticas ambientais em torno da Bacia Hidrográfica do Rio Jacaré Pepira Mirim.

Em 2011, o acompanhamento do leito do Jacaré Pepira teve sua primeira etapa em 30 de abril e a segunda em 13 e 14 de maio de 2011, onde grupos de pesquisadores puderam fazer levantamentos em busca de vestígios de animais silvestres, identificação florística, identificação dos usos das águas e margens do Jacaré Pepira, análises da qualidade da água e medição de largura e profundidade do leito do Jacaré nos pontos aonde chegam os afluentes pesquisados nesta edição 2011, sendo: Rio do Peixe; Ribeirão do Bebedouro; Ribeirão do Dourado; Ribeirão da Figueira; Ribeirão da Bocaina e Ribeirão do Curralinho.

Entre os resultados preliminares, observou-se que a maioria das medições de profundidade e largura do Jacaré Pepira antes e depois da chegada de um afluente há diferenças de profundidade para menos a jusante (abaixo), ressaltando indícios de processo de assoreamento vindos desses afluentes. Buscando mais informações, observa-se que o tipo de uso do solo agrícola dessas micro-bacias hidrográficas tem sido usado com outras culturas onde o solo fica mais tempo exposto e/ou remexido com mais intensidade.

Quanto à qualidade das águas, observou-se nas análises realizadas em 30 de abril, que as águas do Rio Jacaré são de boa qualidade, mantendo os mesmos resultados em todo o trecho percorrido. Quanto à flora identificada, trabalho complementar ao das expedições anteriores, observou-se que a variedade de espécies são muitas e que há condições positivas para todo o processo reprodutivo das plantas. Como aspecto negativo, observou-se que ainda há uma perda considerável da vegetação das margens por conta do desmoronamento dos barrancos, sendo conseqüência do processo de assoreamento. Podemos citar algumas espécies identificas: Jatobá, Ingá, Canelinha, Figueira Branca, Canela de Frango, Arranha Gato.

A equipe de biólogos da Expedição Jacaré Pepira pôde observar através de vestígios alguns animais considerados importantes dentro da cadeia alimentar, por serem sensíveis e necessitarem de condições ambientais de mata e água em abundância, de boa qualidade e preservadas, como a paca, a onça parda e lobo guará. Outros animais mais comuns também puderam ser identificados como a capivara, tatu-galinha e muitas aves.

Também foram avistadas muitas pessoas na barranca do Jacaré Pepira em momentos de lazer, na sua grande maioria em pescarias com varas. Durante a rápida pesquisa realizada com os pescadores, a equipe ouviu relatos de uma diminuição significativa no volume e no tamanho dos peixes que estão sendo encontrados no rio. Entre as espécies mais pescadas estão o lambari, Paipara, Piava, Corimba e o bagre. Muitos dos pescadores têm praticado a pesca esportiva (pescar e soltar). A equipe não encontrou nenhum pescador com redes ou tarrafas, nem esses equipamentos de pesca nas margens do rio.

Este projeto é foi realizado por:

ONG Movimento Rio Vivo e Prefeitura de Bocaina

Em parceria com:

FATEC – Jau; Instituto Biológico de São Paulo;

Fundação Florestal;

Conselho Gestor APA Corumbataí;

Prefeitura de Brotas;

Prefeitura de Ibitinga;

Prefeitura de Torrinha;

Corpo de Bombeiros;

Ponto de Cultura de Itirapina;

Ponto de Cultura de Torrinha;

Secretaria Estadual de Meio Ambiente – Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais.

Contando com o apoio de:

Gaia Energia;

Areia que Canta;

Fazenda Tamanduá;

Ecoação – Agencia de Turismo e Aventura.

Resíduos Orgânicos – Grandes Utilidades

Muitas vezes você deve ter descascado frutas, legumes ou verduras e pensado que dá uma pena jogar tudo direto no lixo, não é mesmo? Pensando melhor neste assunto, resolvemos elaborar formas de reaproveitar as cascas de frutas, verduras e legumes, que muitas vezes são consideradas lixo por nós!

Começando pelo maracujá, Você já reparou como é bonita e consistente sua casca. Depois que você tira a poupa do maracujá, geralmente sua casca vai direto para o lixo. Mas você pode fazer diferente. Você sabia que a casca do Maracujá se transforma numa excelente farinha boa para quem tem diabetes ou também muito boa para quem quer manter o peso?

A casca do maracujá contem uma substância chamada pectina, que atua na diminuição da taxa de açúcar no sangue e impede a absorção de gordura dos alimentos pelo organismo. A parte branca da casca é onde contém a maior parte da substância.

Como fabricar a farinha de casca de maracujá:

-Escolha maracujás firmes e sem rugas. Lave e mergulhe por 20 minutos em uma solução de água, com bicarbonato de sódio (uma colher de sopa por litro de água) ou vinagre. Passe-os em água corrente.

-Retire a polpa e corte a casca ao meio ou em pedaços. Coloque em uma assadeira e leve ao forno médio por cerca de 30 minutos, mexendo de vez em quando. Elas ficarão secas, com a casca torrada. Espere esfriar. Retire da assadeira e bata no liquidificador (ou processador) até obter uma farinha.

-Peneire e guarde em um recipiente limpo e com tampa. Um estudo feito pela Universidade Federal da Paraíba, com 17 mulheres, com colesterol alto, comprovou que a farinha de casca de maracujá possui efeito emagrecedor e protege o coração (por reduzir gordura). O colesterol ruim (LDL) reduziu e também perderam peso, após 70 dias de uso.

Falando sobre as bananas. Só na Grande São Paulo, quase quatro toneladas de cascas de banana são desperdiçadas, semanalmente, nos restaurantes. Foi esse dado, divulgado em uma reportagem sobre desperdício de alimentos, que estimulou a doutoranda em química Milena Boniolo à pesquisar uma utilidade para as cascas de banana. E ela encontrou: despoluir a água contaminada por metais pesados.

O processo é simples e funciona graças a um dos princípios básicos da química o dos opostos que se atraem. Na casca da banana, existe uma grande quantidade de moléculas carregadas negativamente, enquanto os metais pesados são positivamente carregados. Logo, quando colocada na água, a casca da banana atrai para si os metais.

Para que dê conta do recado, no entanto, ela precisa ter suas propriedades potencializadas. Milena Boniolo também descobriu uma “fórmula” bem simples para isso.

Como fazer:

-Em uma assadeira, as cascas devem ficar expostas ao sol por cerca de uma semana. Em seguida, elas devem ser trituradas e peneiradas. No fim, é essa “farofa de casca de banana” que será jogada na água para despoluir o recurso.

Segundo a pesquisadora, 5 mg do pó de banana são suficientes para despoluir 100 ml de água. Mas, para alcançar altos níveis de limpeza, é preciso repetir o processo mais de uma vez. Isso porque, em testes de laboratório, a casca de banana conseguiu “chupar”, de primeira, cerca de 65% dos metais pesados que estavam na água.

Você Sabia que…

-Em 2010, segundo a O.N.U., 1/3 (um terço) dos alimentos produzidos no mundo foram desperdiçados: Jogados no lixo.

-Tal quantidade é sulficiente para alimentar toda África.

(Fonte: Ação Planeta)

Projeto Óleo Amigo


BOM PARA O ALUNO, BOM PARA A ESCOLA, BOM PARA O AMBIENTE!

O projeto ÓLEO AMIGO (lançado em 2010) completou um ano, e tem muito o que comemorar!

Elaborado pela Diretoria Ambiental de Bocaina em parceria com as Escolas Municipais, visa a coleta do óleo de cozinha usado, trazido às escolas pelos alunos, e o montante é vendido à uma empresa local que recicla este resíduo.

O dinheiro arrecadado pela venda é revertido às APMs – Associação de Pais e Mestres, que investe em materiais lúdicos aos estudantes.

Também é sorteado um computador aos alunos participantes do Projeto ÓLEO AMIGO no final de cada ano letivo.

VOCÊ SABIA QUE:

-O óleo jogado na pia entope o encanamento e polui nossos córregos e o rio Jacaré-Pepira.

-Basta 1 LITRO de óleo para poluir 1 MILHÃO DE LITROS de água.

COLABORE, leve seu óleo usado em uma garrafa PET (refrigerante) à uma das Escolas Municipais:

-Maristela M. Moretto

-Deputado Leônidas P. Ferreira

-EMEI Conceição C. Affonso

-EMEI Stª Rita de Cássia